quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011


Como a inveja faz mal! Como a língua tem um poder destruidor! Talvez a maior parte de nós tenha sido vítima de boatos e, com certeza, sofre com isso. Se experimentamos na pele essa dor, por que fazemos isso com os outros?
São Felipe Néri era um padre conhecido pelas penitências que dava aos seus fiéis. Certa vez uma mulher veio se confessar com ele, dizendo que cometia o pecado de falar mal do próximo. Disse ainda que depois que se confessava acabava incorrendo novamente no mesmo pecado. São Felipe Néri ouviu atentamente a confissão da mulher e lhe deu a seguinte penitência: ela deveria depenar uma galinha, caminhando pelas ruas de Roma, e depois deveria voltar para continuar a penitência. Assim fez a mulher. Depenou a galinha, caminhando pelas ruas de Roma, e voltou para junto do padre. Quando perguntou o que mais teria de fazer, São Felipe foi certeiro: “Agora, volta por todas as ruas pelas quais caminhaste e recolhe uma a uma as penas da galinha. E presta atenção, não deixes uma pena sequer esquecida”.
A mulher retrucou: “Mas, padre, isso é impossível! Tinha tanto vento que nunca poderei recolher todas as penas”.
“Eu sei, minha filha. Espero que tu tenhas compreendido a lição. A tua maledicência se parece com essas penas. As palavras ditas sem compaixão se espalham e depois não há como recolhê-las”.
O boato é assim. A fofoca é devastadora. Antes de proferir uma palavra, nós somos os seus senhores. Depois que elas saem. Somos os seus servos.
Livro Ágape – Pe. Marcelo Rossi

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Este alerta está na porta de um espaço terapêutico

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.


Preste atenção!
O plantio é livre, a colheita, obrigatória ...
Preste atenção no que você esta plantando, pois será a mesma coisa que irá colher!!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Adoro escrever, ou melhor, digitar. Através da escrita seja de que forma for, consigo expressar tudo e um pouco mais daquilo que a boca não quis dizer. Escrever pra mim é uma forma de falar. Às vezes sou dura, às vezes doce, porém mais dura do que doce porque na maioria das vezes que escrevo é para não perder o controle nas palavras daquilo que eu gostaria de falar ou porque quero que seja ouvido tudo o que eu tenho a dizer sem retrucos. Pode até retrucar depois, mas somente depois de ler/ouvir o que tenho a dizer/escrever. É meio louco isso, mas é a minha verdade, doa a quem doer.